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Lição de casa, ou trabalhos de casa, pode ser definida como um dever dado ao aluno de uma escola para ser feito em sua casa. Possui finalidades pedagógicas, faz as crianças adquirirem as noções de responsabilidade e autonomia e incentiva o hábito de estudo. Alguns autores, no entanto, não consideram a existência de eficácia na aplicação do dever de casa no ensino.
Sabe-se que no Brasil existem variadas expressões que remetem à Lição de casa, dependendo da região que você se encontra, você pode chamar de: Para Casa, Dever de casa, Tarefa escolar, e outras. Lima (2013, p.12) traz algumas definições sobre essas palavras como forma de caracterizar essa atividade pedagógica.
A definição de tarefa mostra a questão do prazo determinado para sua realização ou entrega, enquanto que o dever é algo imposto, uma obrigação. Essas duas palavras nos remetem ao caráter de disciplina que tem o dever de casa na perspectiva tradicional, já que as crianças geralmente são punidas (perdem o recreio, os pais são chamados na escola, e etc.), caso deixem de fazer a lição dentro do prazo. Aí está uma das faces do dever de casa, a de disciplinarização física e intelectual, como preparação para a vida, que é recheada de cobranças desta natureza. Já a palavra trabalho é definida como uma atividade com um objetivo. E lição é tanto o conteúdo que o aluno aprende, como o exercício que realiza para apropriar-se dele. Essas últimas são expressões mais ligadas ao processo de aprendizagem, e essenciais no momento da elaboração das atividades (LIMA, 2013, p.12).
A Lição de casa é há anos praticada em nossas escolas e já faz parte da tradição das instituição escolares. Conforme Lima (2013) apud Grinberg (2012) e Carvalho (2004), o Para Casa, no Brasil, é uma prática já institucionalizada nas instituições de ensino está presente no cotidiano escolar desde a colonização, época em que existia a presença das escolas jesuítas. Através do movimento progressista, a Lição de Casa viveu um momento de crise, que a reduziu à condição de exercício de memorização, repetição, fixação, revisão, e a preparação para testes avaliativos, tudo isso impediu o maior aproveitamento do tempo livre das crianças, colocando em dúvida os seus reais resultados no processo de aprendizagem dos educandos, uma vez que, se tornou uma prática tão comum a ponto de não ser questionada pelos atores envolvidos no processo de escolarização.
Nogueira (2002) no livro intitulado “Tarefa de casa: uma violência consentida?” reflete que muitos estudantes veem a Tarefa de Casa (TC) como castigo imposto, tanto pelos pais, quanto pelos professores, afastando-se da concepção de uma prática que se legitima pela ação dos sujeitos envolvidos, como importante no processo de aprendizagem dos educandos e como um fator de avaliação qualitativa da relação família-escola.